[RESENHA] A Roda do Tempo: O Olho do Mundo [Livro #1]

Olá Leitores!

Páginas: 800 |Editora: Intrínseca |Autor: Robert Jordan | Ano: 2013

O Olho do Mundo é o primeiro volume de uma fantasia épica composta por quatorze livros. Os livros foram originalmente lançados no EUA entre 1990 a 2011. No Brasil, eles foram traduzidos inicialmente em 2013 pela editora Intrínseca. Desde então, a editora lança mais ou menos um volume por ano.

Essa é uma das minhas fantasias preferidas e para entender o motivo, temos que fazer você conhecer de que se trata o livro. Como estamos acostumados a ver em livros de fantasia, normalmente sempre há uma guerra entre bem e mal. E sempre há o medo do mal prevalecer. Enfim, em A Roda Do Tempo existem todos esses clichês que vocês estão acostumados, porém o bem e o mal presentes na história estão tão emaranhados que é difícil discernir tanto para quem está dentro do livro como para eu e você, meros leitores.

"A Roda do Tempo gira, e Eras vem e vão, deixando memórias que se transformam em lendas."

E se você pensa que só existe guerra política em Game of Thrones, está enganado. Saiba que autores como George R R Martin, e Peter V Brett, tem como livros preferidos, os livros de Robert Jordan. A divergência política e a disseminação do poder são bastante pungentes. O bem e o mal passam ser algo mais do que somente dois pontos distantes.

O enredo fala sobre três principais personagens que vivem em uma aldeia pacata. Todos foram pegos de surpresa pela chegada de estrangeiros, que parecem ser mais que simples viajantes. Depois de um terrível ataque na aldeia, os protagonistas saem de lá junto com os visitantes e encontram coisas que nunca imaginaram. Os três personagens são homens cujos nomes são Rand al'Thor, Perrin Aybara, e Matrin Cauthon. Eles são levados para fora da aldeia pela primeira vez na vida para conhecer muito mais do que pastos e ferragens.

"O girar da Roda do Tempo não tem inícios nem fins. Mas era um início."

Os três jovens estão destinados a grandes feitos e também a muitas aventuras. A história me cativou pela quantidade de detalhes e por ser tão bem feita.

Sendo os personagens principais masculinos, é fácil imaginar que os únicos a roubar a cena são eles. Contudo, posso afirmar que o autor produziu na medida certa personagens femininas fortes e autênticas. Lentamente percebe-se que os três personagens iniciais não são os únicos principais.

O livro é na terceira pessoa, e a cada capítulo um personagem diferente narra. Infelizmente, em 2007, o ano que Robert Jordan lançou o livro 11 da série, ele faleceu. Seu amigo Brandon Sanderson, autor de Mistborn, que concluiu os últimos volumes.

Adquira também seu exemplar na amazon: